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Valor Econômico: Saída passa por programas de emprego e educação

Em: 27 Março 2023 | Fonte: Valor Econômico

Especialistas alertam que é preciso investir em políticas focalizadas nessas áreas para ampliar a inclusão dos jovens no mercado

Frente ao envelhecimento da população brasileira e diante do baixo crescimento econômico esperado até o fim da década, especialistas alertam que é preciso investir em políticas focalizadas de emprego e educação para ampliar a inclusão dos jovens no mercado.

“A educação e o treinamento da atual juventude serão decisivos ao desenvolvimento futuro. O país deve agir a fim de ajudá-los a manterem seus vínculos com o mercado de trabalho e o sistema educacional”, afirma Lucas Assis, economistas da Tendências Consultoria.

Programas de emprego voltados para os jovens ou medidas nacionais de educação podem ser meios eficazes de reduzir o desemprego entre eles, afirma Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

“Pode haver políticas nacionais que passarão pela questão do ensino técnico, ou mais focalizadas, como subsidiar a criação de emprego aos mais jovens”, diz. “Isso não necessariamente vai gerar mais emprego no agregado, mas pode ser benéfico justamente por reduzir efeitos mais negativos que o desemprego entre os jovens tem que entre a população em geral.”

Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, alerta que a taxa de desemprego entre os jovens é mais do o dobro da população em geral porque eles saem sem qualificação para o mundo do trabalho e não há política para inseri-la no mercado laboral.

“Quase um quarto da população não tem nenhuma qualificação para o mundo do trabalho. Tampouco há políticas para inserir esses jovens nele”, diz, ao lembrar que muitos empregos pedem jovens já com experiência profissional. Ela alerta para a necessidade de mais cursos de formação profissional, para inserir essa população mais jovem no mercado.

Vinícius Pinheiro, diretor do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil, lembra que a baixa qualidade da formação educacional gera dificuldades na transição escola-trabalho, o que foi ainda mais agravado na pandemia.

“Uma parcela crescente de jovens que ingressaram no mercado de trabalho entre 2012 e 2022 só conseguiu trabalho em ocupações que exigem nível educacional menor do que o alcançado. Períodos prolongados fora do mundo do trabalho e de dificuldades para completar estudos ou treinamento, como entre 2020 e 2021, podem levar a perdas permanentes”, diz sobre o “efeito cicatriz” na capacidade de inserção dos jovens.

Pinheiro afirma que melhorar esse quadro depende de uma combinação de políticas desenhadas para esse conjunto de pessoas.

“Políticas de estímulo à conclusão dos ensinos que reduzam a evasão e a defasagem idade-ano escolar são importantes, assim como melhor adaptação às novas demandas da sociedade e do setor produtivo. Políticas de aprendizagem mais efetivas e a expansão do ensino técnico também se fazem necessárias”, conclui.

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